Amarvada Carne!

segunda-feira, abril 17, 2006

Recesso forçado

Então amigos, essa semana não vou fazer post algum (ahhh!!). A "má vontade" deve-se aos inúmeros compromissos que tenho, entre eles, a massacrante semana de provas. Isso sem contar o meu serviço novo...
Mas apesar da vida canina, minha humilde cabecinha está a mil por hora!
É por isso que quando voltar (se eu realmente conseguir passar a semana inteirinha longe disso aqui), terei muita besteira para falar.
Filosofia barata de montão, de dar inveja nas melhores mesas dos piores bares!
Claro que isso tudo só vai acontecer se esse mundo moderno não me matar antes...
...Ohh! Hoje eu tô pior que a novela global das sete horas!

segunda-feira, abril 10, 2006

Extinção em espécie

Quero deixar aqui registrada a minha indignação do acontecido no Rio de Janeiro, capital , nesta última semana. Devido à falta de verbas para construção de novo prédio público, foi destituído de nosso patrimônio cultural o Teatro Opinião, que em sua prévia existência simbolizava parte significativa da luta de nossa classe artística pela democracia na época da ditadura militar. A decisão foi tomada pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro em virtude da implantação de uma quinta vara do Juizado de Pequenas Causas na cidade.

Esta triste notícia chegou ao meu conhecimento através do jornal "Folha de São Paulo" de ontem(Domingo - dia 09/04/2006), na última folha do caderno "Ilustrada", onde escreve Ferreira Gullar, que neste texto conta suas aventuras juntamente aos artistas que foram à luta em nobre causa: a liberdade de expressão que gozamos agora.

Não existe justificativa para o fechamento de um teatro e mais ainda o Opinião, que fez de seu palco um palanque para a resistência de crédulos brasileiros como no show homônimo, lançado em disco pela Phillips (e atualmente relançado em CD) no ano de 1965, nas vozes de Nara Leão, Zé Keti e João do Vale, entre outros manifestos que por vezes levaram seus idealizadores à falência, por causa da resistência apresentada pela nossa antiga censura.

Neste ato de nefasto poder de fogo para o povo, cala-se mais uma vez, de forma velada e autoritária, a voz daqueles que um dia a tiveram e também suprime a de muitos que poderiam tê-la, remetendo-nos à época que muitos de nós nem vivemos, mas facilmente identificada diante de posturas como esta, em uma breve e coerente analogia.

Hoje, os responsáveis por este iminente sufocamento agem com a mesma discrição dos mais talentosos subsversivos que nos representaram em tempos passados, porém com muito mais discricionariedade. Com notada eficácia.
Mas quem se atreve a censurar o corporativismo político dos Três Poderes? O Ministério Público?
Conta outra...

sexta-feira, março 31, 2006

PENÚLTIMO DIA

A sexta-feira chegou, pena que ainda é de manhã, mas é um dia que passa rápido, por incrível que pareça. Escolhi uma sexta-feira ensolarada, iguais as que eu mais gosto, pra falar dela mesma e de como a sua tarde é diferente daquelas dos outros dias da semana.
Escrevendo neste momento, estou comprando uma bela briga com a minha memória seletiva e desnaturada porquê pergunto à ela onde está aquilo de tão especial que permanece, já há tempos nas sextas-feiras.
Mais óbvio seria o prenúncio do final da semana (neste instante, os anjos tocam as suas trombetas... maestro...) ou quem sabe a expectativa do sábado... Mas não, tudo parece estar realizado no simples fato de ser sexta-feira, mesmo sabendo que eu vou passar o resto deste dia tão sedutor dentro do escritório, vivendo uma segunda-feira de manhã. A minha sorte é uma janelinha, bem aqui na lateral esquerda, que eu fiz questão de escancarar pra entrar esse cheiro todo... Legal pra caramba...
É uma pena que o aroma não diz nada, senão eu escreveria tudo aqui e com todo prazer. Sensações também não dizem nada, mas mesmo assim minha teimosia ariana fez questão de ser superficial e querer banalizar tudo de uma hora pra outra, só para ter o prazer de ser teimosa e participar da sexta-feira, querendo sublimar o sublime...
Vou perguntar tudo o que falta para quem já passou uma sexta-feira comigo, de qualquer jeito...

terça-feira, março 28, 2006

"O dinheiro é um papel sujo que mantém seu nome limpo"
(Castelo)

segunda-feira, março 27, 2006

O melhor dos absurdos

Queria poder explicar a sensação de andar em um grande centro urbano, na praia dos muitos desvalidos com pequeno valor de mercado.
Nas calçadas de cores cinzentas e ao mesmo tempo deste colorido solo, quase virgem de pés descalços.

É arredio ver tanta alegria e pobreza quando não se tem espaço nem pra um, nem pra outro. Isso a gente já tem demais. É curioso pensar como é possível se esconder tão bem no meio de tantas pessoas que expõem tanto a sua vida, seu cansaço e prato feito. É importante respeitar aqueles que passam na frente das catedrais e fazem valer sua fé na arena da batalha.
É bom reconhecer a si próprio em outros rostos.

Difícil mesmo é enxergar beleza onde não tem, pisar nesse chiclete sem xingar. De fato, amargo é saborear esta comida sem sabor, engolir esse gosto que a gente sente todo dia há tanto tempo e mesmo assim morrer de prazer.
Vamos sorrir tirando leite das pedras e concretos. Pão do suor.

sexta-feira, março 24, 2006

Eita mistério...

Porquê será que a mulher precisa tanto sentir-se desejada?
Ok... 0k... Ninguém gosta de desperdiçar feromônios, mas o comportamento das precoces meninas ("mãe, me dá um batom que eu tô ficando atoladinha?"), moças, mulheres e até algumas moçoilas nos diversos ambientes que frequentam é sempre norteado pela vontade de despertar desejos.
Você aí que está me lendo, por exemplo, se for homem, é bem provável que vá tranquilamente à padaria mais próxima de onde mora com o perfume natural do corpo, este pode até não estar dos mais agradáveis, mas foda-se, vai e pronto. Não vai ser a ida à padaria que vai esquentar seus miolinhos, falaí mermão? Ah, não vai não! Aliás, ir sem camisa é uma ótima idéia... E dane-se o comentário de qualquer beócio, afinal de contas, é só a padaria pô... Não gostou? - Pica eu então, pernilongo!
Porém, se você leitora estiver diante da mesma situação, vai mesmo que distraída e solta provocar sensações nos pobres mortais que povoam o local! Aos transeuntes em alerta: tem pão gostoso no pedaço... E que pedação!
Uma mulher sempre desperta um sono, põe fogo no bar, desperta dúvidas na sala de aula, vive de amor e mata de inveja. Seu comportamento indescritível e alma maravilhosa são objetos de estudo dos consagrados psicanalistas, dos mais inspirados poetas, de todas as belas canções, é o maior lamento dos bêbados e traídos, também o sofrimento do mais forte dos homens. Como se isso não bastasse, elas têm mais disfarces que um diabo pode ter e jogam melhor do que qualquer computador. Quanto a minha pergunta, esta ainda vai demorar muito a ter uma resposta pra me convencer verdadeira... Porquê essa tal de psicanálise só me Freud!
Depois dizem que é fácil ser marmanjo...

quarta-feira, março 22, 2006

Á partir de agora não digo mais nada e meus dedos falam por mim!

Para todos verem aqui, um despretencioso post de teste. Afinal de contas, nunca usei isso daqui e ainda não tô muito seguro, mas o primeiro passo é muito importante... né mesmo?